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document.write('<p class="rss-title"><a class="rss-title" href="http://g1.globo.com/economia/agronegocios/index.html" target="_blank">G1 > AGRO</a></p>');
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document.write('<li class="rss-item"><a class="rss-item" href="https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2021/03/03/fungos-podem-ajudar-no-crescimento-e-na-imunidade-de-tomates-diz-estudo.ghtml" target="_blank"> Fungos podem ajudar no crescimento de tomates, diz estudo</a><br />');
document.write('Organismos do gênero Metarhizium ajudaram as plantas a ficarem mais altas, com raízes mais longas e com mais massa na parte aérea e da raiz, além de levar a uma maior quantidade de flores e de massa fresca dos frutos. Fungos podem ajudar no crescimento de tomateiros-anões e contribuir para melhorar a sua imunidade. Reprodução/TV TEM Fungos podem ajudar no crescimento de tomateiros-anões e contribuir para melhorar a sua imunidade, segundo um estudo desenvolvido por cientistas da Universidade de São Paulo (USP) e da Embrapa Meio Ambiente (SP). Na pesquisa, foram observados os fungos Metarhizium robertsii, o M. humberi e o M. anisopliae, que tem origem brasileira. No país, este tipo de fungo, do gênero Metarhizium, já é usado em mais de dois milhões de hectares de cana para controle de cigarrinhas das raízes e das folha. De acordo com o estudo, os três fungos fazem parte de um grupo de microorganismos que promovem o crescimento de plantas. Com isso, eles também as ajudam a adquirir fósforo e ferro, além de reforçar características vegetativas e reprodutivas. Por que a cebola e o tomate ficaram mais caros em janeiro? Como eles foram aplicados individualmente nos experimentos, a contribuição de cada um aconteceu de formas diferentes. O M. robertsii fez com que as plantas ficassem mais altas, desenvolvessem raízes mais longas e mais massa na parte aérea e na raiz. Enquanto o M. robertsii e o M. humberi auxiliaram em uma maior quantidade de flores e de massa fresca dos frutos. Comparação do desenvolvimento das plantas sem tratamento (Control) com as desenvolvidas com os fungos. Divulgação / Embrapa Com estes resultados, os pesquisadores querem tentar agora unir dois dos fungos, o M. robertsii com o M. humberi. \"Juntos, eles teriam bom potencial como promotores do crescimento do tomateiro e poderão ser explorados para outras espécies vegetais de importância econômica”, comenta Ana Carolina Siqueira, principal autora do trabalho que foi desenvolvido durante seu doutorado pela Esalq-USP. Calendário da feira: limão está no pico da safra em fevereiro; maçã ainda está cara, mas deve baixar Os cientistas também defendem que estes fungos podem contribuir no melhor desenvolvimento de outras culturas. “Os resultados dessa pesquisa ampliam as funções benéficas desse agente de biocontrole que pode atuar também como inoculante biológico, promovendo o crescimento e vigor de plantas, não só do tomateiro, mas também de culturas agrícolas de grande importância econômica, tais como soja, algodão, milho, cana-de-açúcar, feijão, apenas para citar algumas”, explica o pesquisador da Embrapa Gabriel Mascarin, um dos coautores da pesquisa. Mascarin, acredita também que estes organismos devem ingressar no mercado de biosinumos: “Essa adoção deve ser acelerada\", diz, \"Com a vantagem de ser um produto polivalente e que contribui para a sustentabilidade da agricultura”, completa. VÍDEOS: tudo sobre agronegócio');
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document.write('<li class="rss-item"><a class="rss-item" href="https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2021/03/03/agropecuaria-foi-o-unico-setor-que-cresceu-no-pib-de-2020-entenda.ghtml" target="_blank"> Agropecuária foi o único setor que cresceu no PIB de 2020; entenda</a><br />');
document.write('Atividade avançou 2% em relação a 2019, apoiada em safra e preços recordes e demanda aquecida. Expectativa é de mais crescimento este ano, apesar de preocupação dos produtores com clima e custos. Em ano de fortes perdas geradas pela pandemia do coronavírus, a agropecuária foi o único dos três grandes setores da economia (serviços e indústria) que cresceu em 2020. Em relação a 2019, o segmento avançou 2%, em meio ao tombo recorde de 4,1% do Produto Interno Bruto (PIB), mostram dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (3). Com este resultado, a agropecuária aumentou a sua participação no PIB brasileiro de 5,1% em 2019, para 6,8% em 2020. Serviços tiveram o pior desempenho Segundo o IBGE, essa alta ocorreu pelo crescimento e ganho de produtividade das lavouras, com destaque para a soja (7,1%) e o café (24,4%), que alcançaram produções recordes na série histórica. Por outro lado, no 4º trimestre de 2020, em relação a igual período de 2019, o agro teve variação negativa de 0,4% por perdas em culturas como a laranja (-10,6%) e o fumo (-8,4%). Produtores e economistas consultados pelo G1 afirmam que os fatores ajudaram a impulsionar o agro em 2020 foram: A safra recorde de grãos de 257,8 milhões de toneladas em 2019/2020; Investimento dos produtores em pacotes tecnológicos avançados - sementes, defensivos, fertilizantes e rações de maior qualidade; Clima favorável; Demanda externa aquecida - receio de desabastecimento de alimentos por causa do fechamento de fronteiras impulsionou importações dos países. E Brasil é um grande exportador do setor; Agro foi considerado uma atividade essencial durante a pandemia para evitar falta de mantimentos; Auxílio emergencial aqueceu a demanda interna; Valorização do dólar em relação ao real impulsionou exportações do agro; Recomposição do rebanho suíno chinês após peste suína africana puxou vendas de soja e milho do Brasil - grãos viram ração para os animais; Aumento da produção e exportação de carnes. E 2021? Para este ano, a expectativa é de mais crescimento, apesar de algumas preocupações dos produtores com o clima e custos de produção. Consultado pelo G1, o economista Renato Conchon, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), espera que a agropecuária avance mais 2,5% no PIB de 2021, apoiada na expectativa de mais uma safra recorde de grãos, estimada em 268,3 milhões de toneladas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), até o momento. \"A colheita de grãos deve ser maior este ano do que em 2020, mas ela não deve vir tão boa quanto se esperava por questões climáticas e estabilização dos preços\", diz Talita Pinto, pesquisadora do FGVAgro. Os fatores que preocupam os produtores são: O atraso na colheita de soja que postergou o plantio de milho; Chuvas intensas na colheita que estão prejudicando a qualidade da soja em alguns locais do país; Alta do dólar aumentou custo de importação de insumos, como fertilizantes e defensivos; Preços elevados da soja e milho pressionam o custo da ração animal; Apesar disso, economistas avaliam que as expectativas de crescimento para o PIB agropecuário e para a safra de grãos continuam muito positivas para o ano. Agro: \'ilha da prosperidade\' Soja Divulgação/Confederação Nacional da Agropecuária O PIB calculado pelo IBGE leva em conta somente o que é produzido dentro das fazendas. Mas se colocar nessa conta tudo o que acontece da porteira para a fora, o crescimento do agro pode ter sido bem maior em 2020, e ter alcançando 19%, estima Talita, pesquisadora da FGV. A projeção dela é para o PIB do agronegócio calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, em parceria com a CNA. Esse indicador leva em conta o movimento de toda a cadeia do setor: insumos, agroindústria e serviços, que não pararam durante a pandemia, já que foram considerados atividades essenciais. De janeiro a novembro de 2020, o índice expandiu 19,66%, contra o mesmo período de 2019. \"Uma grande ilha de prosperidade para a economia brasileira\", comenta Guilherme Bellotti, gerente de consultoria de Agronegócios do Itaú BBA. \"Apesar de todas as preocupações da pandemia, as pessoas continuam comprando comida. Elas podem substituir, por exemplo, uma carne de boi por frango ou porco, que seria mais barato, mas, ainda assim, continuam comprando\", diz Talita, da FGV. Este cenário, somado à valorização do dólar em relação ao real, puxou as exportações do agronegócio brasileiro, que chegaram a US$ 100,81 bilhões em 2020, segundo maior valor da série histórica, atrás somente de 2018. As vendas externas foram puxadas, principalmente, pela soja. Somente a China comprou 73,2% do grão nacional. \"Algo importante que tem puxado as exportações brasileiras é a recomposição do rebanho suíno chinês, depois de uma liquidação que teve entre 2018 e 2019\", diz Bellotti, do Itaú. \"Essa recomposição está ocorrendo baseado em um modelo de produção mais industrial, que depende de ração. E ração é basicamente farelo de soja e milho\", acrescenta. A redução do rebanho suíno aumentou também a demanda chinesa por proteínas animais, o que favoreceu, mais uma vez, o Brasil. Em 2020, o país bateu recorde de exportação de carne bovina e suína. Quem ficou de fora? Por outro lado, o economista da CNA, Renato Conchon, lembra que nem todas as atividades do agro conseguiram se beneficiar do dólar alto. \"O real desvalorizado oferece mais renda aos produtores exportadores, e temos muitos produtores que destinam alimentos ao mercado interno, como hortaliças e frutas\", ressalta. Outras atividades sofreram bastante no início da pandemia. É o caso do setor de flores, por exemplo, que costuma vender mais no Dia das Mães, em maio, período em que medidas de restrição de circulação e de isolamento social estavam em curso em boa parte do país. \"Naquele momento, houve uma redução do consumo de lácteos também e deixou-se de comprar leite dos produtores rurais\", lembra Renato. Clima e investimentos No campo, os agricultores também foram \"coroados\" por um clima bom durante toda a safra de grãos de 2019/20. \"O produtor fez um planejamento que deu tudo certo. Ele investiu em um pacote tecnológico avançado: isso quer dizer que ele utilizou sementes, fertilizantes e defensivos de maior qualidade, o que gerou uma maior produtividade\", diz o economista da CNA, Renato Conchon. Atraso nas lavouras Mas, neste ano, o clima tem preocupado os produtores. A seca em setembro de 2020 atrasou o plantio de soja em Mato Grosso e no Paraná, principais estados produtores e que \"dão a largada\" na semeadura do grão. Já as chuvas intensas estão prejudicando a colheita neste início de ano, pois há dificuldade para avançar com as máquinas nas lavouras. E, com isso, o plantio do milho também está sendo postergado. \"Eu tive 30 dias de atraso no plantio [de soja], e mais 15 dias na colheita. Então, grosso modo, nós temos um atraso de 40, 45 dias no plantio do milho\", diz o produtor rural do município de Cláudia (MT), Zilto Donadello. Plantio do milho atrasou 45 dias na propriedade de Zilto Donadello Arquivo pessoal Zilto, que também é diretor administrativo da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), afirma que as chuvas comprometeram a qualidade da soja nesta safra. E que, diante deste cenário, prevê uma diminuição de 25% a 30% na produtividade da sua plantação. O que significa que ele espera colher menos grão por hectare. \"Se as condições climáticas não melhorarem durante o [cultivo do] milho segunda safra, a gente pode ter uma redução da quantidade produzida ao longo de 2021\", diz o economista da CNA. Ele reforça, porém, que as expectativas para o setor continuam muito positivas, diante da demanda internacional aquecida e projeção de safra recorde. Em resposta ao G1, a Conab diz que, \"até o presente momento\", não tem informações de que o atraso nos cultivos de soja e milho possa impactar \"a produção estimada para estas duas culturas\". Renda Zilto acrescenta ainda que produtores que venderam a soja antecipadamente não têm se beneficiado dos preços recordes da oleaginosa. \"Eu comecei minhas vendas com R$ 78, R$ 80 [a saca] e terminei de vender por cerca de R$ 92, R$ 94. Pelo menos eu consegui cumprir meus contratos [...] Mas essa rentabilidade que está no mercado eu não vou ter\", diz. A saca de 60 kg de soja fechou a terça-feira (2) cotada a R$ 168,96, segundo o Cepea. Custos de produção Se, por um lado, a valorização do dólar tem remunerado bem os produtores, por outro, deve aumentar os gastos para produzir neste ano, afirma o economista da CNA. \"O custo de produção da safra 2020/2021 subiu significativamente com a desvalorização do real em relação ao dólar. Com isso, fica mais caro importar insumos. 85% do fertilizante que a gente usa, por exemplo, é importado. E temos defensivos que são atrelados o câmbio também\", diz Conchon. O pecuarista Aldo Rezende Telles, presidente da Associação dos Criadores Nelore de Mato Grosso (ACNMT), conta que os gastos de alguns criadores para engordar o gado também aumentaram. O setor tem sido bem remunerado na venda do boi gordo e o preço da arroba chegou a bater recorde em fevereiro. \"Dá uma aparência que é bom, mas os custos de produção estão crescendo. [...] Se usa milho e o caroço de algodão [para a ração], por exemplo. Nós compramos o caroço de algodão a R$ 420 a tonelada no ano passado, hoje ele custa R$ 1.150\", diz. Aldo Rezende Telles, pecuarista de Mato Grosso e presidente da Associação dos Criadores Nelore de Mato Grosso (ACNMT) Arquivo pessoal \"Mas, na minha propriedade, estamos indo razoavelmente bem, porque sobrou muito produto do ano anterior. Então vai pesar para a gente na hora de voltar a comprar os produtos as próximas safras. Nós temos trato até junho\", diz Telles. Para o economista da CNA, o aumento dos custos pode impactar mais o PIB agro de 2022 do que o deste ano. Baixa oferta de carne Telles menciona ainda que há, atualmente, no mercado uma baixa oferta de gado para a produção de carnes. \"Do ano passado para cá, o bezerro valorizou muito, então o pessoal deixou de matar vaca. Em vez de abater [a vaca], leva ela para o pasto e insemina para ter produção. Por isso que tem baixa oferta\", diz Telles. Preço do bezerro tem valorização de mais de 56% em janeiro Apesar deste cenário, o consultor de agronegócios do Itaú, Guilherme Bellotti, diz que, diante da demanda internacional aquecida, o setor de carnes, em geral, deve ter crescimento este ano. \"Com relação à carne bovina, provavelmente a gente deve ter um nível de produção oscilando ao redor do que foi 2020\", diz Bellotti. Segundo a pesquisadora da FGVAgro, Talita Pinto, a produção de carne bovina alcançou 10,1 milhões de toneladas no ano passado, mas deve avançar para 10,5 milhões este ano. Initial plugin text');
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document.write('<li class="rss-item"><a class="rss-item" href="https://g1.globo.com/economia/agronegocios/agro-a-industria-riqueza-do-brasil/noticia/2021/03/03/de-onde-vem-o-que-eu-como-irrigacao-usa-quase-metade-de-toda-a-agua-do-brasil-para-produzir-alimentos.ghtml" target="_blank"> De onde vem o que eu como: irrigação usa quase metade de toda a água do Brasil para produzir alimentos</a><br />');
document.write('Técnica utiliza 49,8% dos recursos em reservatórios, o que permite o plantio durante todo o ano em áreas com escassez hídrica, como é o caso do melão no semiárido brasileiro e da cana-de-açúcar no Centro-Oeste. Sistema é utilizado em 8,2 milhões de hectares no país. Irrigação é aplicada em 8,2 milhões de hectares no Brasil. Reprodução / G1 Praticamente metade da água disponível em reservatórios no Brasil vai para a irrigação. É ela que permite o plantio durante todo o ano em áreas com escassez hídrica, caso do melão no semiárido brasileiro e da cana-de-açúcar no Centro-Oeste, onde a seca acontece sazonalmente. No Brasil – um dos dez países com maior área equipada para irrigação –, a prática é utilizada em 8,2 milhões de hectares. Equivalente a mais de 8 milhões de campos de futebol, essa área é preenchida por cultivo de arroz, café e cana, entre outros (os três são os mais comuns nesse sistema). A irrigação é o destino de 49,8% das águas brasileiras disponíveis para uso que estão em reservatórios, segundo o Atlas da Irrigação, lançado na quinta-feira (25). Ele foi desenvolvido pela Agência Nacional das Águas (ANA). De acordo com a entidade, a irrigação representa \"o principal tipo de uso [de água] no país em termos de quantidade utilizada\". Na sequência, vêm abastecimento humano (24,3%), indústria (9,7%), animal (8,4%), termelétricas (4,5%), abastecimento rural (1,6%) e mineração (1,7%). De onde vem o que eu como: conheça a série do G1 Status da irrigação no Brasil Com a irrigação, o produtor deixa de depender do ciclo das chuvas para plantar e passa a ter um cultivo de duas a três vezes mais produtivo. Segundo o Atlas da Irrigação, a agricultura irrigada usa 29,7 trilhões de litros de água ao ano. Apesar da grande quantidade de água necessária para irrigação, essa técnica não representa ameaça de escassez ao usuário comum. Isso porque o irrigador só pode usar os recursos hídricos para esse fim após conseguir uma autorização, que é baseada na disponibilidade da água de cada reservatório. Por outro lado, ocorre desperdício – e as suas principais causas seriam os sistemas antigos e a falta de manutenção e monitoramento. A irrigação no Brasil vai crescer: até 2040, os números de hectares irrigados devem aumentar em 75% com relação ao cenário atual. O setor, que está em plena expansão, tem o crescimento de área irrigada em 4% ao ano, de acordo com a ANA. Só em 2020, expandiu 18,96% em relação a 2019, contabilizando um aumento de 249.225 mil hectares, apontou o levantamento da Câmara Setorial de Equipamentos de Irrigação (CSEI) e da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Segundo o Atlas da Irrigação, o aumento da área que faz uso da técnica é mais expressivo em São Paulo, Minas Gerais, Tocantins, Bahia, Rio Grande do Sul e Goiás. Conheça os tipos de irrigação O termo \"irrigação\" é usualmente associado àquela imagem de chuveirinhos no solo, como nos jardins retratados em filmes americanos. Mas, na realidade, existem quatro métodos diferentes de irrigação – e cada um deles, por sua vez, se estende em diferentes sistemas. De acordo com o Atlas da Irrigação, do total de área que usa essa técnica no Brasil, 5,3 milhões de hectares são apenas de irrigação, ou seja, usam os métodos para entregar somente água. Os outros 2,9 milhões são operados para a fertirrigação, uma técnica de adubação que aproveita a água para levar nutrientes ao solo. Conheça os tipos de Irrigação Arte / G1 Não existe uma única melhor maneira de irrigar. A indicação depende das especificidades da plantação, que levam em conta o solo, o clima e o próprio cultivo. De acordo com o estudo, as características de cada um dos métodos e sistemas são importantes até mesmo para estimar as perdas que ocorrem. Esse cálculo leva em conta a quantidade captada nos corpos hídricos e aquilo que é efetivamente aproveitado pelas plantas. Segundo o relatório da CSEI e da Abimaq, dos cerca 250 mil novos hectares irrigados no Brasil em 2020, os sistemas mais usados foram (do mais habitual para o menos): Aspersão com pivô central – técnica que aplica a chuva artificial por meio de um mecanismo móvel, irrigando uma área circular em torno de um ponto fixo. Gotejamento – o cultivo é hidratado por meio de gotas diretamente na área das raízes. Aspersão convencional – a água é aplicada em forma de chuva, de maneira intensa e uniforme, tendo como objetivo a sua infiltração. De acordo com o Atlas da Irrigação, o arroz é o produto mais comum entre as plantações irrigadas no Brasil, principalmente usando o método de irrigação superficial no sistema de inundação, caso em que a água é aplicada em abundância diretamente no solo. Em seguida, aparecem o café e a cana. Por que irrigar? Os benefícios da irrigação são inúmeros, a começar pelo fato de o sistema ser de duas a três vezes mais produtivo do que a agricultura de sequeiro, onde não há irrigação – e, por isso, o agricultor fica dependente do ciclo das chuvas. “A irrigação elimina um dos principais fatores de estresse da produção, que é a falta de água”, diz o professor Fernando Campos Mendonça, do curso de Engenharia Agronômica da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP). Segundo ele, o desenvolvimento dos sistemas de irrigação a partir da década de 1970, associado ao melhoramento genético, contribuiu para o aumento da produção de alimentos no Brasil, transformando regiões antes improdutivas, como o Cerrado, em grandes fornecedoras de grãos. Uva o ano todo, castanha segura: veja 5 pesquisas que mudaram consumo Os avanços permitiram diversificar e expandir o número de cultivos no ano. “A soja, por exemplo, tinha um ciclo longo, não dava para plantar milho na sequência, como é hoje. Com melhoramento genético, esse ciclo encurtou e, com a irrigação, o agricultor não precisa esperar a chuva [para plantar]”, diz Mendonça. A disponibilidade de água também é fundamental para o cultivo de frutas e verduras. Ao aumentar a produtividade das lavouras, a irrigação contribui para diminuir o desmatamento, diz o engenheiro agrônomo Luis Fernando Guedes Pinto, diretor de conhecimento da ONG SOS Mata Atlântica, \"Se você pode produzir mais em menos áreas, não é necessário abrir novas áreas”, afirma. Para ele, a irrigação ainda tem potencial de crescer no Brasil, mas é preciso fazer isso de forma planejada, para evitar perda de água. Reportagem de maio 2020 a irrigação ajuda produtores a aprimorar cultivo do feijão durante períodos de seca. Tem água para tudo isso? A água que chega às plantações vem do mesmo lugar da que sai das nossas torneiras, considerando os reservatórios de cada região, segundo o superintendente de planejamento da ANA, Sérgio Ayrimoraes. Ainda assim, ninguém precisa se preocupar em ficar sem água por causa dos sistemas irrigatórios, pois, apesar de as plantações capturarem mais da metade da água brasileira, não basta ao agricultor apenas abrir o registro. Ele precisa, primeiramente, pedir a autorização para o uso dessa água. A permissão, que se chama outorga, é dada pelo órgão público que gere os recursos hídricos, que pode ser a ANA ou algum outro de ordem estadual, explica Ayrimoraes. “O controle dessas outorgas [é] que me garante que não vai faltar água, que eu tenho uma quantidade de água no rio que é suficiente pra suprir todos os grupos”, afirma. Essa autorização é dada apenas quando o órgão tem certeza de que o consumo de um usuário não vai impactar o de outro, garantindo que a disponibilidade da água é maior do que a sua demanda. “O controle do balanço hídrico é igual ao controle do orçamento. A sua receita é a quantidade de água disponível e as suas despesas são equivalentes ao uso da água”, diz Ayrimoraes. “Para você ter orçamento equilibrado, a sua receita tem que ser superior às suas despesas, se não começa a faltar dinheiro, ou, no caso, a água. ” Na solicitação, o agricultor deve informar qual a quantidade de água que pretende usar. A outorga, então, passa a ser fiscalizada com objetivo de impedir que esse limite seja ultrapassado. Se este acordo for violado, o irrigador pode sofrer sanções, multas e até mesmo ter a outorga revogada. Além disso, segundo o superintendente de planejamento da ANA, apesar do aumento de áreas irrigadas, o uso da água não vai crescer na mesma proporção devido às especificidades de cada região e cultura. Outro fator é o desenvolvimento tecnológico que vem permitindo a área irrigada ter uma melhor eficiência, usando menos água no mesmo território, explica. Ocorre desperdício de água? Sim, segundo o especialista da SOS Mata Atlântica Luis Fernando Guedes Pinto. Ele, no entanto, diz desconhecer números que mostrem exatamente o quanto se perde. “O que se observa no Brasil é que tem muita gente que ainda molha as plantas e não faz irrigação. Somente a água que é absorvida pela raiz é aproveitada. O resto é perda: a água que está caindo no chão, nas plantas”, afirma. \"Os sistemas que jogam água na lavoura como um todo, que molham as folhas, que são os métodos de aspersão e pivô central, são os que o aproveitamento da água é menor, porque uma boa parte da água evapora, bate nas folhas e já evapora e nem cai no solo\", complementa. Contribuem para o desperdício sistemas antigos de irrigação, falta de manutenção e monitoramento, explica Pinto. “Muitas vezes, se irriga sem saber se vai chover ou não, se o solo está seco ou não”, diz o especialista. “Hoje, nós já temos sistemas que gastam menos água, como o de gotejamento, que joga água diretamente no sistema radicular da planta [raiz]”. Sistema de gotejamento permite um menor desperdício da água. Francisco França/Jornal da Paraíba Na avaliação do professor Fernando Campos Mendonça, do curso de Engenharia Agronômica da Esalq/USP, os agricultores têm melhorado a gestão do uso da água na irrigação já nos últimos anos. Isso tem ocorrido tanto por preocupações ambientais, quanto por questões de custo. “Qualquer gota a mais do que o necessário que o agricultor gasta é uma gota que deixou de ser jogada em uma outra parte da lavoura. Ou seja, desperdício de água significa perda de produtividade”, diz Mendonça. “E irrigação custa caro. Os equipamentos são caros, e a manutenção também. Se usa demais a bomba, ela chega no limite e precisa trocar. E custa também energia elétrica para que o sistema consiga bombear a água de um lado para o outro”, exemplifica Mendonça. Futuro da irrigação A perspectiva da ANA para o futuro é a de que até 2040 os números de hectares irrigados tenham um aumento de 4,2 milhões, o que representa 76% a mais de área. Porém, o uso da água crescerá somente 66%. Para Arymoraes, o superintendente de planejamento da ANA, neste momento não haverá espaço para o desperdício de água. “A tendência para o futuro é ter o uso da água cada vez mais eficiente pela irrigação, o que se explica por vários motivos. A produtividade, a própria concorrência, da modernização do setor. Gastar muita água não é produtivo, água é recurso de energia, afirma. Irrigação cresceu cerca de 40% no Brasil em dez anos VÍDEOS Agro: A indústria-riqueza do Brasil Initial plugin text');
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document.write('<li class="rss-item"><a class="rss-item" href="https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2021/03/02/presidente-da-conab-morre-vitima-da-covid-19.ghtml" target="_blank"> Presidente da Conab morre vítima da Covid-19</a><br />');
document.write('José Samuel de Miranda Melo estava internado desde o início de janeiro em São Luís (MA). Presidente da Conab morre vítima da Covid-19 Reprodução/Instagram O presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), José Samuel de Miranda Melo Júnior, faleceu nesta terça-feira (2) em São Luís (MA). Ele estava internado desde o início de janeiro para tratamento da infecção. Com o seu afastamento, o cargo de presidente vinha sendo ocupado interinamente por José Ferreira da Costa Neto, diretor executivo administrativo da estatal. Melo Júnior assumiu a Conab em dezembro de 2020, substituindo Guilherme Soria Bastos Filho, que estava na presidência da estatal desde 2019. Em nota, a Conab afirmou que \"lamenta a perda de seu diretor-presidente e presta solidariedade à família enlutada\". Já o Ministério da Agricultura disse que \"manifesta solidariedade e condolências aos familiares e amigos\". Carreira Melo Júnior era especialista em Gestão Pública pela Fundação João Pinheiro, doutor em Administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e mestre em Economia com ênfase em Comércio Exterior e Relações Internacionais pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Professor e pesquisador, ele também foi presidente do Instituto de Metrologia e Qualidade Industrial (INMEQ) do Maranhão, conselheiro e diretor do Conselho Regional de Administração do Maranhão (CRA-MA) e do Conselho Federal de Administração (CFA). \"Deixa um importante legado de conhecimento e atuação no ensino superior\", afirmou em nota a Universidade Estadual do Maranhão. \"Esta Universidade expressa suas sinceras condolências e solidariedade aos familiares, amigos, alunos e a todos que conviveram com o professor pela dolorosa perda\", acrescentou. VÍDEOS: quais são as principais vacinas contra a Covid-19');
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document.write('<li class="rss-item"><a class="rss-item" href="https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2021/03/02/russia-pode-reduzir-imposto-de-importacao-de-carne-de-aves-do-brasil-diz-ria.ghtml" target="_blank"> Rússia pode reduzir imposto de importação de carne de aves do Brasil, diz RIA</a><br />');
document.write('Possível corte de impostos teria como objetivo desacelerar a inflação dos alimentos no país. Medida foi mencionada em uma reunião entre o Ministério da Agricultura e produtores russos de aves. Rússia pode reduzir impostos sobre as importações de carnes de aves do Brasil para desacelerar inflação no país. Agência Estadual de Notícias/Divulgação A Rússia pode reduzir os impostos sobre as importações de carnes de aves do Brasil se o aumento dos preços domésticos não se estabilizar, informou a agência de notícias RIA nesta terça-feira, citando uma fonte do setor. O governo russo impôs restrições à exportação de grãos e outras medidas na tentativa de desacelerar a inflação de alimentos em meio à pandemia de Covid-19 e à queda da renda familiar. O possível corte de impostos foi mencionado em uma reunião de funcionários do Ministério da Agricultura e dos maiores produtores de aves da Rússia na terça-feira, na qual eles discutiram o aumento dos preços de aves e ovos, disse a RIA. Frango e ovos são a proteína animal mais popular disponível para os russos, com a demanda doméstica crescendo nos últimos 12 meses, enquanto a produção de aves da Rússia tem diminuído neste ano, depois que alguns produtores foram atingidos por surtos de gripe aviária. A cota russa de importação de aves para 2021 está fixada em 364.000 toneladas com imposto zero para todos os países. Fora da cota, o imposto sobe para 65%. \"Foi notado no encontro que o governo está discutindo a redução do imposto de importação da carne de frango do Brasil, que é um dos principais fornecedores desse produto, como uma possível medida de estabilização. Essa medida poderá ser tomada se outras soluções forem insuficientes\", disse a RIA, citando uma fonte. O ministério não respondeu ao pedido da Reuters de comentário sobre um possível corte no imposto sobre a importação de carne de aves do Brasil. Vídeos: tudo sobre agronegócio');
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document.write('<li class="rss-item"><a class="rss-item" href="https://g1.globo.com/economia/agronegocios/agro-a-industria-riqueza-do-brasil/noticia/2021/03/01/irrigacao-cresceu-cerca-de-40percent-no-brasil-em-dez-anos.ghtml" target="_blank"> Irrigação cresceu cerca de 40% no Brasil em dez anos</a><br />');
document.write('Técnica é fundamental para o plantio do feijão e milho em períodos de seca no Centro-Oeste, bem como a da uva, maçã e pera no clima do Vale do São Francisco. Irrigação cresceu cerca de 40% no Brasil em dez anos. A irrigação no Brasil cresceu quase 40% nos últimos dez anos. A técnica é fundamental para o plantio do arroz no Rio Grande do Sul, e para o feijão e o milho, na época da seca no Centro-oeste. Série do G1 mostra a origem dos alimentos consumidos no país Irrigação usa quase metade de toda a água do Brasil para produzir alimentos Hoje o método está viabilizando também o cultivo do trigo no Cerrado, bem como a da uva, da maçã e da pera no clima quente do Vale do São Francisco. Atualmente, os agricultores constroem barragens para armazenar água e os equipamentos são cada vez mais econômicos para evitar o desperdício. Irrigação é safra garantida. Irrigação é Agro. VÍDEOS: veja mais sobre a indústria-riqueza do Brasil');
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